quinta-feira, 21 de agosto de 2008

“QUEM É SEU CANDIDATO A PREFEITO? I” – CANAL EXTRAVASOR

“QUEM É SEU CANDIDATO A PREFEITO? I” – CANAL EXTRAVASOR.

Cesar Techio
Economista – Advogado
techio@concordia.psi.br

Jose Olmi. O nome dele é José Olmi. Longe de mim copiar Diogo Mainardi (podcast revista Veja: http://veja.abril.com.br/idade/podcasts/mainardi/). Mas guarde bem este nome: Jose Olmi. Este empresário faz corar de vergonha os políticos concordienses que, ao longo destes anos lançaram-se a soluções paliativas para resolver o grave problema de enchentes da cidade. O Município tinha e tem em seus empoeirados arquivos e gavetas, vários estudos, que alertam para o perigo e apontam soluções. Não bastasse, a atual administração teve a coragem de mandar fazer mais um estudo sobre o tema, por R$ 178 mil paus. Mas inovou. Pelo menos foi a público, na pessoa de um Secretário admitir solenemente a necessidade de resolver de vez este problema catastrófico, através da construção de um canal extravasor, por baixo da rua Dr. Maruri. Na verdade enchentes nesta cidade de Concórdia eram tão previsíveis, em havendo precipitação acima da média, quanto o blá-blá-blá de todas as campanhas políticas, nas quais promessas viram estelionato político.
O estelionato tem fundamento, não só na preguiça, falta de visão, coragem, etc, mas nas desculpas de dificuldades financeiras e técnicas, afinal, o rio se deita e deleita em cada enchente acima de rochas, e cortá-las exigiria recursos vultuosos e tecnologia complexa a base de explosões, com risco as pessoas que moram em edifícios construídos sobre o mesmo.
Ocorre que o empresário Jose Olmi construiu e inaugura em breve, um fantástico edifício em concreto, vidro e alumínio, do qual cinco andares mergulham de escafandro para baixo do nível da rua, nos meandros de rochas vulcânicas, iguaizinhas as encontradas sob o leito do rio dos Queimados.
Como se vê, a iniciativa privada ( que trabalha com lucratividade, inteligência e eficiência ) mostrou que é lucrativo e viável tecnologicamente detonar e retirar toneladas de rochas vulcânicas bem no lado de um alto edifício de condomínio residencial, sem lhe causar um único arranhãozinho ou aos seus moradores.
Portanto, convenhamos construir um canal extravasor na rua Dr. Maruri, deve mesmo ser moleza para o Poder Público. É claro que é obra que fica enterrada. O que aparece na superfície são rastros de prejuízos e lágrimas, sempre que aparecem enchentes, causadas não pela chuva, mas pela omissão do poder público.
Eleitor: Cobre de seu candidato esta obra imprescindível e vital para a cidade. Se ele se fizer de desentendido, meta-lhe na cabeça dura o “Zeca Olmi” e mostre-lhe o caminho para casa.