Sua trajetória é marcada por trabalhos relacionados à situação da mulher.
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A escritora Rosiska Darcy de Oliveira foi eleita para a Academia Brasileira de Letras na tarde desta quinta-feira (11). Com 23 votos (dos 38 possíveis), Rosiska passa a ocupar a cadeira de número 10, sucedendo o poeta Lêdo Ivo, que morreu no dia 23 de dezembro de 2012 passado, na Espanha.
O poeta Antonio Cícero, que também concorria ao posto, ficou em segundo lugar, com seis votos, seguido por Marcus Accioly, que recebeu cinco indicações, e a escritora Mary Del Priore, que teve quatro votos.
Rosiska é professora do doutorado do Departamento de Letras da PUC-Rio e membro titular do Pen Clube do Brasil. Bacharel em direito pela PUC-Rio, ela trabalhou como jornalista na "Revista Visão", no "Jornal do Brasil" e na TV Globo. Durante a ditadura, morou na Suíça, onde fez doutorado e lecionou por dez anos.
Sua trajetória é marcada por trabalhos relacionados à situação da mulher. É autora de "Le féminin ambigu" e "La culture des femmes", publicados na Europa, e de "Elogio da diferença", lançado no Brasil e nos Estados Unidos. Rosiska co-chefiou a delegação à Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e fundou, em 1996, o Centro de Liderança da Mulher, do qual é presidente. Membro do Painel Mundial sobre Democracia da Unesco, ela também foi embaixadora do Brasil junto a Comissão Interamericana de Mulheres da OEA e fez parte do Conselho sobre Mulher e Desenvolvimento do BID.
Colunista dos jornais "O Globo" e "O Estado de São Paulo", Rosiska também é autora de livros como "A Dama e o unicórnio", "Outono de ouro e sangue", "A natureza do escorpião" e "Chão de terra".
"A Academia [...] se sente enriquecida com o aumento de seu naipe feminino", disse o Secretário-Geral da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti, segundo comunicado divulgado pela instituição. Cavalcanti presidiu a sessão no lugar da presidente, Ana Maria Machado, ausente por motivos particulares. Dos 38 votantes, 26 estavam presentes e 12 declararam seu voto por carta.
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A escritora Rosiska Darcy de Oliveira foi eleita para a Academia Brasileira de Letras na tarde desta quinta-feira (11). Com 23 votos (dos 38 possíveis), Rosiska passa a ocupar a cadeira de número 10, sucedendo o poeta Lêdo Ivo, que morreu no dia 23 de dezembro de 2012 passado, na Espanha.
O poeta Antonio Cícero, que também concorria ao posto, ficou em segundo lugar, com seis votos, seguido por Marcus Accioly, que recebeu cinco indicações, e a escritora Mary Del Priore, que teve quatro votos.
Rosiska é professora do doutorado do Departamento de Letras da PUC-Rio e membro titular do Pen Clube do Brasil. Bacharel em direito pela PUC-Rio, ela trabalhou como jornalista na "Revista Visão", no "Jornal do Brasil" e na TV Globo. Durante a ditadura, morou na Suíça, onde fez doutorado e lecionou por dez anos.
Sua trajetória é marcada por trabalhos relacionados à situação da mulher. É autora de "Le féminin ambigu" e "La culture des femmes", publicados na Europa, e de "Elogio da diferença", lançado no Brasil e nos Estados Unidos. Rosiska co-chefiou a delegação à Conferência Mundial sobre a Mulher em Pequim, presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e fundou, em 1996, o Centro de Liderança da Mulher, do qual é presidente. Membro do Painel Mundial sobre Democracia da Unesco, ela também foi embaixadora do Brasil junto a Comissão Interamericana de Mulheres da OEA e fez parte do Conselho sobre Mulher e Desenvolvimento do BID.
Colunista dos jornais "O Globo" e "O Estado de São Paulo", Rosiska também é autora de livros como "A Dama e o unicórnio", "Outono de ouro e sangue", "A natureza do escorpião" e "Chão de terra".
"A Academia [...] se sente enriquecida com o aumento de seu naipe feminino", disse o Secretário-Geral da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti, segundo comunicado divulgado pela instituição. Cavalcanti presidiu a sessão no lugar da presidente, Ana Maria Machado, ausente por motivos particulares. Dos 38 votantes, 26 estavam presentes e 12 declararam seu voto por carta.