
No centro de todas as discussões, propostas,
reflexões e projetos, a ideia básica era a de que a agroindústria cooperativa
se constituía no principal agente de fortalecimento das microrregiões do país,
o caminho principal de fixação do homem no campo e a que mais viabilizaria a
geração de renda e emprego. Sobre a agricultura familiar a preocupação latente
pairava em torno de várias perguntas, como por exemplo, as publicadas numa
resenha de 1994, da lavra de meu amigo: “Há duas formas de as explorações
familiares se inviabilizarem: 1) manter baixos níveis de produtividade (do
fator trabalho e capital e dos insumos) a nível de exploração; 2) não
integrar-se em complexos rurais (ou cadeias produtivas) eficientes. A pergunta
que poderia ser feita é a seguinte: Em que medida o cooperativismo poderia ser
uma das formas de organização que viabiliza a agricultura familiar? Até que
ponto o cooperativismo pode modernizar a administração das explorações rurais e
tornar eficiente o complexo rural de cada produto, maximizando os resultados
para a agricultura familiar? Se no ano 2028 os que armazenam, processam e
distribuem alcançam 81,6% do valor do complexo rural mundial, pode o
cooperativismo beneficiar os produtores familiares?”
Na
minha despedida, enquanto tomávamos as últimas cuias de chimarrão, conversamos
animadamente sobre uma forma de continuar colaborando com alguns projetos do
Cedope. Aproximando-se o momento de partir, quando já alcançava a porta de
saída, Roque Lauschner me disse: “Pra que a pressa? Tome mais um mate”.
Pensamento
da semana: “A saudade eterniza a presença de quem se foi. Com o tempo esta dor
se aquieta, se transforma em silêncio que espera, pelos braços da vida um dia
reencontrar.” Pe.
Fabio
de Melo
Pensamento da semana: “A saudade eterniza a presença
de quem se foi. Com o tempo esta dor se aquieta, se transforma em silêncio que
espera, pelos braços da vida um dia reencontrar.” Pe.
Fabio de Melo