quarta-feira, 9 de setembro de 2015

GIRARDI E COLOMBO: EXEMPLOS PARA O BRASIL.


Cesar Techio
Economista – Advogado

            
             Enquanto outros Estados mergulham na crise econômica e política, o governador Raimundo Colombo comanda Santa Catarina com serenidade e otimismo, implementando políticas públicas de primeira linha. Por exemplo, diferentemente do Rio Grande do Sul que amarga a maior derrocada da história no setor público, o nosso governador determinou a antecipação do 13º ao funcionalismo público. Na inauguração do Contorno Norte, para uma plateia seleta, na qual se encontravam os maiores empresários de Concórdia, ele ministrou uma aula magna. Durante mais de trinta minutos falou com o coração, afirmando, para a surpresa dos presentes, que é preciso mudar por dentro: “se mudarmos por dentro, se mudarmos a nossa forma de viver e de ver as coisas, também podemos mudar o Brasil: Isso aconteceu com São Francisco, que mudou por dentro e mudou a Igreja”. Relatou que numa reunião de governadores foi proposto aumentar o ICMs dos Estados e que foi firmemente contra: “aqui nós estimulamos e criamos mecanismos de incentivo fiscal e não podemos penalizar mais os cidadãos.” Um dos segredos para o êxito administrativo do governador, que permitiu transformar o Estado de Santa Catarina em exemplo para o Brasil, foi a decisão de implantar o sistema de fluxo de caixa que permite ao gestor somente liberar recursos que existem em caixa: “Não gastamos um tostão a mais do que o que a gente tem.”

             Ouvindo atentamente o governador, percebi que os concordienses, todos nós, tivemos sorte em dobro, por elegermos Raimundo Colombo, governador e João Girardi, prefeito, ambos referências para o Brasil no enfrentamento à crise, na medida em que tanto o Estado de Santa Catarina como o Município de Concórdia seguem em alta performance no desempenho administrativo, intensificando a prestação de serviços públicos à população e inaugurando grandes obras em ritmo galopante.

             Mas, o que mais surpreende nestes dois grandes líderes, é a qualificação moral aliada à capacidade, habilidade, inteligência, preparo e sensibilidade humana para a tomada de decisões administrativas. Em meio ao mar de corrupção que assola o Brasil, me parece surreal, senão muita sorte mesmo, termos transferido o poder popular para as mãos de duas pessoas sábias, que sabem o que estão fazendo e com competência. Se os brasileiros tivessem políticos com o perfil do nosso governador e do nosso prefeito, certamente o Brasil atingiria a excelência catarinense e concordiense na gestão pública.
            
     Pensamento da semana: Receber refugiados da guerra e do terror, como os sírios, é uma obrigação humanitária e moral do Brasil. Quantas famílias e suas crianças podemos salvar, recebendo  aqui em Concórdia?