quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

A MORTE DE RICARDO VILMAR SEBEM




 Cesar Techio
Economista – Advogado


          É inacreditável a morte do Ricardo, nosso querido amigo de infância, pessoa amável, cordata, sempre contente, alegre e disposto a fazer os outros felizes. Um verdadeiro gênio, era concursado e funcionário modelar da Petrobrás. Morreu em passeio pela Espanha, de infarto, deixando chocados todos nós, seus amigos. Nunca mais veremos aquele sorriso e sentiremos aquele abraço fraterno, caloroso, humano e confortador, tão característicos do seu modo de ser. Ricardo com 52 anos era filho de José Sebem (80) e neto de Angelo Spricigo (100) e não consta em sua família intercorrências cardíacas, o que torna a sua morte física paradoxal.

  Diante de quadros tão emblemáticos, vivenciado por todos nós, todos os dias, com a morte de tantos jovens, entre os quais me ocorre à memória inúmeros amigos da juventude, constato que a vida é mesmo paradoxal. Ela não anda de forma linear, pelas veredas da lógica aristotélica ou pelos caminhos unidimensionais da matemática euclidiana, bases da formação com a qual fomos treinados a refletir e a pensar o mundo. Senão, como explicar que filhos precedam os pais na morte, numa total inversão da natureza? Na realidade, a morte começa no momento em que nascemos e mesmo que não pensemos nisso, somos forçados a conviver com ela diariamente num contínuo processo dialético hegeliano no qual nada é certo, lógico, estanque, e no qual não existem verdades absolutas.

  Saber que a morte está contida na vida e que, se quisermos viver plenamente também precisamos morrer cotidiana e concomitantemente é difícil de entender. Tudo o que aprendemos pela lógica, pela física e pela matemática (da qual o Ricardo era mestre) quase nada se aplica a vida real. Nesta, o imprevisto e a supresa derrotam nossas projeções, cospem na nossa cara e fazem pouco caso da nossa arrogância porque projetamos a nossa vida para viver eternamente, senão pelo menos até 100 anos (como o avô do Ricardo). É renitente a necessidade psicológica de focarmos a nossa existência na ideia matemática da longevidade e de que a nossa memória, identidade, livros, idéias e cultura, vão durar para sempre.

  Lamentavelmente nossas fotos e informações, por exemplo, as gravadas na forma digital, em downloads ou guardadas em “nuvens” pelos gigantes da informática, não vão durar mais do que o tempo de vida útil dessas empresas, que podem falir deixando de replicar e esvanecendo seus arquivos. Discos rígidos de computador, DVDs e CDs não se tornam confiáveis após cinco ou dez anos. As tecnologias mudam rapidamente e novas máquinas nem sempre possuem a capacidade para ler informações construídas com tecnologias do passado.

  A nossa civilização entrará em colapso, como ocorreu com outras no passado (Egípcios, Astecas, Maias, Gregos, Romanos). Em poucos séculos o ferro, o asfalto, o concreto, o aço e o metal das fundações dos prédios das nossas cidades também vão virar pó. O que mais dura, construídos pelo homem, são artefatos de vidro, cerâmica, ouro, alumínio e pedra. E o que menos dura? Nossa etérea e volátil pretensão de sermos eternos. Adeus Ricardo. Quem sabe um dia nossas almas eternas se reencontrem, com nossos amigos, na alegria do teu abraço.


Pensamento da semana: ”O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. (Maria Julia Paes de Silva). Ricardo, você era incomparável. Seu amigo de sempre: Cesar Techio.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

A INVEJA

Cesar Techio
Economista – Advogado

            Ela mata. E causa várias doenças, uma delas chamada epicondilite. Dizem que tem cura, mas na dúvida e nos primeiros sintomas é bom consultar um ortopedista urgentemente, pois a inflamação na região dos epicôndilos, que causa o que popularmente todos conhecem como “dor de cotovelo” pode virar LER. Literatura médica mostra que a epicondilite pode ser atenuada com o uso de remédio a base de amitriptilina, um potente calmante que pode neutralizar o mau estado causado nos cotovelos pelo avanço da doença. Outras doenças causadas pela inveja é a fofoca, a maledicência, a mentira, a indiferença e a traição. A fofoca é a mais comum. Basta o vizinho comprar uma roupa ou um carro novo ou sua filha chegar mais tarde, para que os fofoqueiros de plantão lancem todo o tipo de conjecturas: “este aí assaltou um banco”, “tão jovem e tão vagabunda”, e assim por diante.  Companheiros só de fachada, mas não de ideais, diante de qualquer dificuldade ou empreitada, simplesmente hibernam numa profunda omissão, sumindo do mapa. A traição e a deslealdade dos companheiros e amigos invejosos nunca permanecem muito tempo na penumbra, pois essa fraqueza moral sempre acaba vindo à tona como o excremento fedorento do vaso sanitário: É preciso puxar a descarga.

            Causa espanto como esta psicopatia social também é muito disseminada no meio político. Certa vez um amigo da onça, atacado por dor de cotovelo, me disse que a política é a arte de engolir a cobra que engoliu o sapo. Não é por nada que neste meio, invejosos tem a clara aparência destes pecilotérmicos, pois mudam de temperatura conforme o ambiente. O invejoso do tipo anfíbio (sapo) é uma classe de transição, entre o ambiente aquático e o ambiente terrestre, que um dia espera dominar. Mas o invejoso do tipo réptil (crotalus terrificus) é mais perigoso, pois se esgueira por entre o meio social com desenvoltura e quando menos se espera,  dá um bote venenoso e muitas vezes mortal: É preciso se vacinar com soro antiofídico. Embora seja difícil identificar “prima facie”, essa anomalia de caráter, pois os sintomas externos só se tornam visíveis com o tempo, alguns podem ser reconhecidos desde logo. É que o tipo invejoso gosta muito de ser bajulado, mas como não tem nada que se lhes aproveite (a não ser o olho gordo) normalmente tenta contaminar com sua doença, os amigos mais próximos: É preciso evitar entrar na deles.

            Enfim, precisamos nos satisfazer com o que recebemos de Deus e deixar de desejar o que não nos pertence. Precisamos valorizar o que os outros conquistam com o suor do próprio rosto. É preciso sermos mais leais e amigos sinceros de nossos amigos. É preciso termos o rosto  mais parecido com o de Jesus do que com  cobras, sapos e lagartos. Ou como já nos dizia Tiago: “Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica” (3:15).






A INVEJA E A RUA COBERTA

Cesar Techio
Economista – Advogado

            Ela mata. E causa várias doenças, uma delas chamada epicondilite. Dizem que tem cura, mas na dúvida e nos primeiros sintomas é bom consultar um ortopedista urgentemente, pois a inflamação na região dos epicôndilos, que causa o que popularmente todos conhecem como “dor de cotovelo” pode virar LER. Literatura médica mostra que a epicondilite pode ser atenuada com o uso de remédio a base de amitriptilina, um potente calmante que pode neutralizar o mau estado causado nos cotovelos pelo avanço da doença. Outras doenças causadas pela inveja é a fofoca, a maledicência, a mentira, a indiferença e a traição. A fofoca é a mais comum. Basta o vizinho comprar uma roupa ou um carro novo ou sua filha chegar mais tarde, para que os fofoqueiros de plantão lancem todo o tipo de conjecturas: “este aí assaltou um banco”, “tão jovem e tão vagabunda”, e assim por diante.  Companheiros só de fachada, mas não de ideais, diante de qualquer dificuldade ou empreitada, simplesmente hibernam numa profunda omissão, sumindo do mapa. A traição e a deslealdade dos companheiros e amigos invejosos nunca permanecem muito tempo na penumbra, pois essa fraqueza moral sempre acaba vindo à tona como o excremento fedorento do vaso sanitário: É preciso puxar a descarga.

            Causa espanto como esta psicopatia social também é muito disseminada no meio político. Certa vez um amigo da onça, atacado por dor de cotovelo, me disse que a política é a arte de engolir a cobra que engoliu o sapo. Não é por nada que neste meio, invejosos tem a clara aparência destes pecilotérmicos, pois mudam de temperatura conforme o ambiente. O invejoso do tipo anfíbio (sapo) é uma classe de transição, entre o ambiente aquático e o ambiente terrestre, que um dia espera dominar. Mas o invejoso do tipo réptil (crotalus terrificus) é mais perigoso, pois se esgueira por entre o meio social com desenvoltura e quando menos se espera,  dá um bote venenoso e muitas vezes mortal: É preciso se vacinar com soro antiofídico. Embora seja difícil identificar “prima facie”, essa anomalia de caráter, pois os sintomas externos só se tornam visíveis com o tempo, alguns podem ser reconhecidos desde logo. É que o tipo invejoso gosta muito de ser bajulado, mas como não tem nada que se lhes aproveite (a não ser o olho gordo) normalmente tenta contaminar com sua doença, os amigos mais próximos: É preciso evitar entrar na deles.

            Enfim, precisamos nos satisfazer com o que recebemos de Deus e deixar de desejar o que não nos pertence. Precisamos valorizar o que os outros conquistam com o suor do próprio rosto. É preciso sermos mais leais e amigos sinceros de nossos amigos. É preciso termos o rosto  mais parecido com o de Jesus do que com  cobras, sapos e lagartos. Ou como já nos dizia Tiago: “Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica” (3:15).



Pensamento da semana: A Rua Coberta e o Centro Cultural estão ficando espetacularmente lindos. Precisamos valorizar e festejar esta conquista. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DESTOMBAMENTO DA CÂMARA DE VEREADORES: A POPULAÇÃO MERECE




 Cesar Techio
Economista – Advogado

         
        O tombamento de vetustas construções situadas em zonas nobres das cidades dificulta a vida e impedem o desenvolvimento urbano. Em que pese a noção de irreversibilidade, definitividade, perenidade, eternidade, próprias de políticas públicas preservacionistas, a lei que institui o tombamento de um imóvel pode ser revogada e retirada a sua validade por outra norma que também pode anular a sua eficácia. Sem adentrar na dogmática jurídica sobre o tema ou ainda sobre o dever do Estado em garantir o exercício dos direitos culturais (artigos 215 e 216 da Constituição Federal), me parece salutar considerarmos que o tombamento pode sim, ser revogado por inconveniência e inoportunidade tendo em vista o interesse público.

         Sob estas luzes, recebi vários e-mails de concordienses quedados a uma reflexão mais apurada sobre a construção em que se assenta a câmara de vereadores.  Ilustre colega e renomado advogado Doutor Flávio Calgaro lança fundamentadas razões sobre o assunto, a que me permito transcrever:

     “Parabéns pela lucidez dessa crônica. Realmente temos que nos situarmos no tempo e no espaço. Se no passado remoto, o prédio da Câmara de Vereadores constituiu-se em um marco histórico, abrigando Executivo, Legislativo e Judiciário, além de outros órgãos de grande importância (Delegacia, Cartório, etc), como você relata e eu pessoalmente não sabia disso, é elogiável e digno de reconhecimento. No entanto o fez em sua estrutura interna, a qual atualmente encontra-se totalmente descaracterizada e sem qualquer valor histórico. Quanto a estrutura externa, concordo que o prédio não passa de mais um edifício "caixão", sem qualquer marco arquitetônico diferenciado e que a exemplo do antigo Fórum, possivelmente sua parte estrutural está por demais comprometida e demandando elevados custos para manutenção, sem com isto  garantir a segurança. Não entendo de patrimônio histórico, mas penso que as mesmas devem  refletir uma época na história da cidade e ao mesmo tempo trazer aspectos  arquitetônicos marcantes ou diferenciados dessa época. Ao que você relatou, essa edificação é até uma cópia da Prefeitura de  Caçador. Dessa forma, mais do que nunca, o tombamento pecou já pela sua  originalidade, pois sequer constitui-se em uma obra criada em nossa cidade, mas sim copiada. Em assim sendo nada justifica o tombamento, pois além de  não se caracterizar um edifício idealizado em nossa cidade (e sim copiado),  não possui quaisquer traços arquitetônicos ou marco significativo de sua  época.  Concordo, que por estar situado em uma área nobre da cidade e dadas as  melhorias em andamento em seu entorno, o destombamento, a demolição e a  edificação de um prédio com arquitetura moderna e funcional, é o mínimo que  a Câmara de Vereadores e a população merecem. Afinal, o mundo se moderniza  e não podemos ficar para trás. A manutenção da história do município,  claro, deverá ser preservada, inclusive nas edificações que realmente  representem esse passado. “Mas não em qualquer coisa, especialmente quando atrapalham o progresso.”

       Da nossa representante do Consulado Italiano, dona Elena Zuchi Gorlin, a seguinte nota: “De fato, o prédio da Câmara está totalmente descaracterizado. Eu, que trabalhei nesse local, posso dizer que está completamente mudado. Externamente, mantém as características antigas, o que é pouco ou quase nada diante do que representou essa Casa. Um abraço e obrigada por me mandar as suas crônicas, que prezo muito lê-las.” E da nobre advogada Suzane Bonn Peretti: “Parabéns Dr. por suas considerações. Enfim um olhar aberto sobre a evolução da nossa sociedade! Tenha um 2015 maravilhoso.”


Pensamento da semana: A mudança nunca é dolorosa, apenas a nossa resistência à mudança é que é dolorosa. Buda 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

DESTOMBAMENTO DA CÂMARA DE VEREADORES: O FUTURO JÁ CHEGOU.




 Cesar Techio
Economista – Advogado

         
         Segundo nos conta Remy Fávero (de saudosa memória), a Câmara de Vereadores de Concórdia foi inaugurada em 1º de julho de 1947, pelo Prefeito Fioravante Massolini, com a presença do então Governador do Estado, Aderbal Ramos da Silva, nela se instalando a Prefeitura, a Delegacia, o Fórum, o Cartório de Registro Civil e a Câmara de Vereadores, que era chamada de Conselho Consultivo. Em 1965, a Delegacia e o Fórum foram transferidos e em 1967 foi instalado no prédio a Biblioteca Pública Municipal, a qual alguns anos depois passou a funcionar em outros locais. Estas referências são necessárias para que se possa justificar, em tese, a preservação daquele prédio por razões históricas através do instituto do tombamento, o que impede sua destruição ou descaracterização.


        Trata-se, na realidade, de singela cópia do projeto do edifício da então Prefeitura de Caçador, cujo interior foi totalmente reformado para abrigar a atual Câmara de Vereadores de Concórdia. Nenhum vestígio permaneceu do layout interno. Onde ficava a sala do Alcaide e em que espaço ocorria as perorações infladas dos Edis? Totalmente descaracterizado nas entranhas, ninguém mais sabe. No seu âmago restaram minúsculos gabinetes que, com a devida vênia, mais se parecem com pequenas pocilgas, verdadeiros chiqueirinhos, um desrespeito para com os vereadores e para com o povo. Sem espaço para mais do que duas ou três pessoas que neles ingressem (seguramente se quatro entram, uma precisa sair), são cubículos vexatórios, verdadeiras celas inservíveis, sem espaço para armários, para móveis, para respirar. Ambientes fechados, acuados por ausência de espaço que compromete de forma grave a circulação do ar e a iluminação, possuem acesso por corredores lúgubres, causadores de labirintite em opositores do passado, agarrados a paradigmas empoeirados, sem cor, sem espaço, sem tom, nem futuro.

         Por fora o prédio permaneceu como de antanho, um quadrado patético com janelões rústicos, cismados pela incapacidade de aceitar um mundo que já foi visto devagar, com a lentidão de quem o defende, mas hoje anda rápido, na velocidade de arquiteturas multifuncionais e bem pensadas. De traços construtivos inexpressivos, sem qualquer marca arquitetônica, o prédio da Câmara de Vereadores de Concórdia ainda tem uma estranha capacidade para obnubilar o olhar de distorcidas visões infladas por denúncias vazias, objeções pueris e divagações contra o futuro que já chegou. Convém retirar oficialmente, mediante lei, a proteção do poder público a este “caixotão” no qual se abrigam, a duras penas, os vereadores concordienses, e destombar o que foi tombado por erro de avaliação.

          No local construa-se um belo edifício com traços arquitetônicos arrojados, gabinetes espaçosos com interfaces bem estabelecidas e padronizadas, iluminados, limpos, inseridos em avançada estrutura tecnológica para atender bem o digno povo desta cidade. E, do outro lado da fronteiriça e moderna Rua Coberta, a bela Praça Dogello Goss, considerada pelo vereador Rogério Pacheco como símbolo cultural e histórico de maior representatividade para os concordienses, mas, “data vênia”, que sejam sem as árvores quase centenárias, prestes a desmoronar sobre si mesmas, sobre a cabeça de crianças, famílias, transeuntes. Elas, as velhas árvores, que devem se renovar, como de resto é da natureza da nossa própria vida e dos ambientes em que vivemos.
  

Pensamento da semana: Se a meta principal de um capitão fosse preservar seu barco, ele o conservaria no porto para sempre. São Tomás de Aquino



Elena Zucchi

9 de jan (Há 1 dia)


Dr. Cesar, feliz Ano Novo e a sua família.
 De fato, o prédio da Câmara está totalmente descaracterizado. Eu, que trabalhei nesse local, posso dizer que está completamente mudado. Externamente, mantém as características antigas, o que é pouco ou quase nada diante do que representou essa Casa.
Um abraço e obrigada por me mandar as suas crônicas, que prezo muito lê-las.
Elena




segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

MENDES ASSUME A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

MENDES ASSUME A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA



Desde o dia 1º de janeiro, Mauro Mendes (PSD) é o presidente da Câmara de Vereadores de Concórdia, mas a oficialização da posse foi realizada na manhã desta segunda-feira, 5. O ato da assinatura de posse ocorreu na sala da presidência do Legislativo, com a presença dos demais integrantes da Mesa Diretora, Vilmar Comassetto (PCdoB) e Arlan Guliani (PT) e o ex-presidente, Rogério Pacheco (PSDB).

O advogado César Techio (presidente do PSC)  também acompanhou a solenidade. A formalização rendeu um discurso otimista de Mendes, que diz saber que o trabalho será árduo, mas que tem uma equipe de “peso” a sua volta.

O novo presidente fez questão de agradecer a todos pela conquista de chegar ao cargo, que para ele já foi uma grande vitória. Em suas palavras ficou bem claro a vontade de trabalhar por Concórdia, oferecendo tudo o que tem de bom. “O que temos de ruim vamos guardar para nós, porque a população só merece o que temos de bom para oferecer”, destacou Mendes, que está em seu primeiro mandato.

Ele foi eleito presidente no dia 11 de dezembro. Teve oito votos contra os cinco de Artêmio Ortigara (PMDB). A vitória foi garantida com os votos dos vereadores da situação e mais o de Rogério Pacheco, que foi presidente em 2013 e 2014, com o apoio de Mendes e da base governista.

Depois de empossado, Mauro Mendes fez a primeira visita ao prefeito João Girardi. O objetivo foi fazer um primeiro contato para abrir o diálogo com o Executivo. Tanto para o prefeito, quanto para Mendes, a harmonia entre os dois poderes só é benéfica para Concórdia. “Percebo que nos municípios em que há muita rivalidade, discordância, debates intensos a população não ganha nada. Prefiro trabalhar com harmonia, tranquilidade, mas sempre respeitando o debate de ideias, que isso sim, pode proporcionar crescimento e desenvolvimento”, afirmou Girardi. Mende disse que Concórdia já tem o básico, o necessário e que agora é preciso batalhar pelo diferencial.


ASCOM/Câmara
Mendes assina ato de posse
Vereador do PSD assume presidência da Câmara de forma oficial

 Publicado 05/01/2015


Por Douglas Fortes
Desde o dia 1º de janeiro, Mauro Mendes (PSD) é o presidente da Câmara de Vereadores de Concórdia, mas a oficialização da posse foi realizada na manhã desta segunda-feira, 5. O ato da assinatura de posse ocorreu na sala da presidência do Legislativo, com a presença dos demais integrantes da Mesa Diretora, Vilmar Comassetto (PCdoB) e Arlan Guliani (PT) e o ex-presidente, Rogério Pacheco (PSDB). O advogado César Techio presidente do PSC de Concordia também acompanhou a solenidade. A formalização rendeu um discurso otimista de Mendes, que diz saber que o trabalho será árduo, mas que tem uma equipe de “peso” a sua volta.

O novo presidente fez questão de agradecer a todos pela conquista de chegar ao cargo, que para ele já foi uma grande vitória. Em suas palavras ficou bem claro a vontade de trabalhar por Concórdia, oferecendo tudo o que tem de bom. “O que temos de ruim vamos guardar para nós, porque a população só merece o que temos de bom para oferecer”, destacou Mendes, que está em seu primeiro mandato. Ele foi eleito presidente no dia 11 de dezembro. Teve oito votos contra os cinco de Artêmio Ortigara (PMDB). A vitória foi garantida com os votos dos vereadores da situação e mais o de Rogério Pacheco, que foi presidente em 2013 e 2014, com o apoio de Mendes e da base governista.

Depois de empossado, Mauro Mendes fez a primeira visita ao prefeito João Girardi. O objetivo foi fazer um primeiro contato para abrir o diálogo com o Executivo. Tanto para o prefeito, quanto para Mendes, a harmonia entre os dois poderes só é benéfica para Concórdia.

“Percebo que nos municípios em que há muita rivalidade, discordância, debates intensos a população não ganha nada. Prefiro trabalhar com harmonia, tranquilidade, mas sempre
respeitando o debate de ideias, que isso sim, pode proporcionar crescimento e desenvolvimento”, afirmou Girardi. Mendes disse que Concórdia já tem o básico, o necessário e que agora é preciso batalhar pelo diferencial.


FONTE - Ascom Câmara

OFICIO AO GOVERNADOR RAIMUNDO COLOMBO COLOCANDO O NOME A DISPOSIÇÃO

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado de Santa Catarina Raimundo Colombo






Governo do Estado de Santa Catarina Palácio Santa Catarina - Rua José da Costa Moelmann, 193, CEP: 88.020.170 - Florianópolis - Santa Catarina.


                   Cesar Techio, advogado, economista, presidente da Comissão Provisória do Partido Social Cristão de Concórdia – PSC, com endereço na Rua Dr. Maruri, 730, em Concórdia, telefone 49 34420748, comparece respeitosamente perante a elevada autoridade de Vossa Excelência para expressar o que segue:

                       A maior vitória política que almejamos e para a qual trabalhamos nestas últimas eleições de outubro 2014 foi para manter o governo de Vossa Excelência que, no primeiro mandato marcou a história pela competência, seriedade, honestidade e alto desempenho em favor do povo catarinense.
                       
                     O PSC local, em perfeita harmonia e sob a sábia batuta do presidente estadual ADELOR VIEIRA, esforçou-se com galhardia e coragem para levar adiante a proposta da necessária continuidade do comando de Vossa Excelência, dando prioridade absoluta a este projeto durante a campanha na qual também fomos candidato a Deputado Estadual. Nos orgulhamos de ver estampado nas nossas propagandas a proposta da reeleição do maior governador que o Estado já teve.            
                       Presentemente nos causa satisfação a notícia da extinção das 36 Secretarias de Desenvolvimento Regionais, uma vez que um dos nossos projetos de campanha foi precisamente este, o de propor a EXTINÇÃO DAS 36 SECRETARIAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL – SDR considerando que, salvo melhor juizo, ao longo de uma década, essa estrutura consumiu mais de R$ 2,5 bilhões, só com salários e custeio e desde 2011, os gastos para manter as estruturas foram maiores que os investimentos feitos nas regionais.
                       Com efeito, o objetivo da criação da SDRs em 2004, apontadas como necessárias para combater o êxodo rural, o processo de litoralização e promover o desenvolvimento regionalizado e descentralizado, não obteve o êxito esperado, não havendo  reflexos no combate das desigualdades regionais , inclusive  para conter a migração de pessoas para o litoral.

                        A transformação das SDRs em Agências e extinção do cargo de Secretário Adjunto em todas as secretarias regionais e secretarias centrais com a proposta de extinção de 500 cargos comissionados na nova estrutura administrativa de Santa Catarina parte de um Governador consciencioso, sério, extremamente afinado com os interesses maiores do povo de Santa Catarina, motivo do nosso júbilo.

                       POR TODOS ESTES MOTIVOS, em que pese lamentarmos a saída do DR. PAULO PASTORE da representação do cargo aqui em Concórdia, dado a sua presteza, seriedade e competência nestes anos de excelentes serviços ao governo e ao povo da nossa região, ENTENDEMOS DE BOM ALVITRE, COLOCAR O NOSSO NOME A DISPOSIÇÃO DE VOSSA EXCELÊNCIA PARA REPRESENTAR O GOVERNO NA NOVA AGÊNCIA A FIM DE COLABORARMOS COM A VIABILIZAÇÃO TÉCNICA E POLÍTICA DA TRANSIÇÃO ENTRE O SDR E A FUTURA AGÊNCIA.
                       Esta nossa disposição de colaborar, colocando o nosso nome à disposição de Vossa Excelência, também é uma homenagem as lideranças locais, em especial ao nosso estimado Deputado Moacir Sopelsa ao qual Vossa Excelência distinguiu, pela competência e história alçando

-o ao cargo de Secretário junto a  Secretaria de Estado da Agricultura.

                       Na oportunidade, desejando a Vossa Excelência um profícuo mandato em prol dos catarinenses, subscrevemos respeitosamente.

                                   Concórdia, 05 de janeiro de 2015.

                                   CESAR TECHIO
                                   Presidente da Comissão Provisória do PSC de Concórdia – SC