quarta-feira, 4 de novembro de 2015

PARA CIMA: Inflação, custo da água, energia elétrica, gasolina, desemprego, miséria. Tá contente agora?







Cesar Techio - Economista – Advogado

  Publicação trimestral do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, Setembro 2015, volume 17, Número 3 (http://www.bcb.gov.br), informa que a inflação medida pela variação, em doze meses, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 9,53% em agosto, 3,01 pontos percentuais (p.p.) acima da registrada até agosto de 2014. De um lado, os preços livres acumulam variação de 7,70% em doze meses (6,95% até agosto de 2014); de outro, os preços administrados por contrato e monitorados variaram 15,75% (5,07% até agosto de 2014). No que se refere a projeções de inflação, de acordo com os procedimentos tradicionalmente adotados e levando-se em conta o conjunto de informações disponíveis até 18 de setembro de 2015 (data de corte), o cenário de referência, que pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em R$3,90/US$, e a meta para a taxa Selic em 14,25% ao ano (a.a.), projeta inflação de 9,5% em 2015, 5,3% em 2016 e de 4,0% no terceiro trimestre de 2017.

     Ainda segundo estimativas do próprio Banco Central na antevéspera de feriado, dia 29/10/15, a energia elétrica vai subir até 51,7%, tudo porque está havendo diminuição de água nos reservatórios das principais hidrelétricas do pais.  Ou seja, apesar de nossas barragens estarem vazando em repetidas enchentes, aqui no Sul, vamos pagar a conta do resto do pais.         A Gasolina sobe 15% e o gás de cozinha 19,9%, segundo estimativas do mesmo Banco Central. Telefonia, tarifas de ônibus, água, etc., estima-se um aumento de 16,9% (desde ontem, aqui em Concórdia a tarifa do transporte coletivo foi reajustado em 13,46%), ou seja, tudo está subindo e estrangulando o povo. O que está despencando é o Crescimento do PIB (Produto Interno Produto – soma de todas as riquezas que se produz no país), a Produção Industrial e, consequentemente as vagas de emprego e toda atividade econômica. Aliás, a taxa de desemprego segundo o IBGE é a maior taxa da série, iniciada em 2012, ou seja, de 8,7%. 

       Deu-me na telha escrever sobre economia, impulsionado pelo que disse Ives Gandra da Silva Martins na Folha de São Paulo do dia 1°/11/2015, folha A3, sob o título “Mentiras presidenciais”. Não há dúvidas de que o Brasil já estava “estourado” e sendo liquidado por ocasião das eleições presidenciais do ano passado. Durante a campanha de 2014, Dilma “alardeou que a situação brasileira era maravilhosa, que o candidato da oposição iria buscar um ajuste recessivo, que em seu segundo mandato, teria como meta a pátria educadora e que jamais tanto se fizera pelo desenvolvimento econômico e social como em seu governo, com as contas públicas superiormente administradas, em face de sua ilibada idoneidade. Tão logo eleita, Dilma revelou ao país que tudo o que dissera não correspondia à realidade: o Brasil estava falido”, afirmou Ives Gandra. A mentira da presidente Dilma custou um preço elevadíssimo para o país: explosão do preço de combustíveis em 2015; alta inflação; PIB negativo; altíssima taxa de desemprego; fuga de investimentos do país; destruição da maior empresa estatal, que perdeu 70% de seu valor, assolada por uma onda fantástica de corrupção. Fico imaginando se quem acreditou e votou na Dilma está contente agora.

Pensamento da semana: O governo Dilma foi omisso, negligente, imprudente e imperito, tornando-se aquele em que houve o maior nível de corrupção da história mundial. Ives Gandra.