quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MAURO MENDES NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

Cesar Techio
Economista – Advogado

    A aceitação da liderança de Mauro Mendes, o Tchê Mendes, tem criado certo desconforto pelos lados da banda inócua da velha e atávica política local, mas afeição entre os que acreditam que para aprimorar e garantir os altos padrões de gestão pública experimentado pelo município de Concórdia nos exatos últimos 14 anos, de Neodi Saretta a João Girardi, é preciso pragmatismo. Ao colocar o interesse público acima dos interesses dos partidos políticos, Mauro Mendes se despe do discurso cadente dos meios de comunicação, nos quais é chamado carinhosamente por seus ouvintes de “O bagual do Rádio” e assume o perfil de um vereador pragmático.  Vale dizer, suas decisões contra ou a favor do governo buscam uma avaliação prática e utilitária. O trabalho da gestão tem resultados úteis, justos, honestos, probos e de alcance social? Esta é a pergunta que baliza sua ação política na Câmara de Vereadores e que dificulta aos que se entendem por “experts”, estabelecer níveis de persuasão eficientes para demovê-lo do rumo que ele, e somente ele, entende por correto e produtivo. Por trás de tudo isso existe algo muito perceptível para quem o escuta com a alma e com o coração: uma índole inclinada para o bem. Mas também raiva, repúdio e nojo por fisiologia, ditadura, tirania, abuso, mentira, conversinha fiada.

  Escudado no seu jeito de ser, costuma com elegância e educação, “esfregar na cara” de quem lhe afronta, as verdades missioneiras que ele apreendeu durante a vida. É que, confundir o personagem, o artista Tchê Mendes, com o cidadão Mauro Mendes, só é permitido na essência da sua mensagem, mas jamais na técnica, postura parlamentar e excelência com que conduz a sua vereança. Com certeza, Mauro Mendes soube mais do que ninguém, apreender com Rogério Pacheco as técnicas do comando, da legislação e da diplomacia, próprias da presidência da Câmara. Este, aliou equilíbrio e sabedoria em favor dos concordienses, na medida em que deixou a política pequena de lado e buscou a governabilidade. Não me parece que siglas partidárias tenham tido qualquer influência nas decisões de Rogério Pacheco, de tal forma que sempre enfatizou, ao lado do prefeito, em atos solenes e públicos, que a decisão legislativa é fundamental para o sucesso de inaugurações, convênios, entrega de obras e bons resultados de gestão.

   A presença do Presidente da Câmara de Vereadores, ao lado do prefeito, nestes eventos públicos foi e é sinônimo de maturidade política. Por ocasião da maior entrega de máquinas da história do município, em torno de R$ 4 milhões de reais, Rogério Pacheco teve a oportunidade de, mais uma vez, expressar a importância dos trabalhos dos vereadores para a viabilização daquela compra.  Nestes dois anos tivemos o que de melhor poderíamos esperar em termos de qualidade legislativa. Isto se deve muito a condução dos trabalhos pelo presidente. Neste sentido, tenho esperança de que Mauro Mendes, se eleito Presidente da Câmara de Vereadores pelo biênio 2015/2016, seguirá com firmeza, espírito republicano e idealismo, o mesmo norte trilhado por Rogério Pacheco. Vamos torcer para que isso aconteça.


Pensamento da semana: O homem honesto procura tornar-se útil, o intrigante tenta ser necessário e aparecer. Victor Hugo