Renato Maurício Basso
Que mania de se queixar, de encarar a vida como vítima dela própria. Tudo o que não tem ou não é, não chegou até você por culpa disso ou daquele; e tudo o que você já tem poderia ser maior, mais rico, mais poderoso, mais bonito, tudo, também, por culpa disso ou daqueles. Que infelicidade!
Tem cidadão que
entra nessa por algum problema de fábrica, de DNA, sei lá, não sou psicólogo,
mas acho que existem meios na psicologia, na terapia, que podem ajudar o
vivente a conhecer essa faceta da sua personalidade.
Eu conheço
muitas pessoas assim e muitas delas, talvez sem saber por que agem dessa forma,
fanáticos em suas crenças distorcidas, se atiram nas cordas confortáveis do
comunismo, com muita inveja de quem tem, trabalhou com honra e duro para tanto,
inveja de quem é mais feliz. O embalar da corda e suas bolsas entorpece e
fomenta mais a falta de vontade de trabalhar direito.
Penso, então, que uma sociedade mais justa, com indivíduos conscientes dos seus deveres pela busca da paz e do progresso, depende da família bem estruturada e da educação.
Nossos filhos não precisam de cartilhas outras no ensino fundamental, que não a cartilha do bom senso, do respeito a todos, a tudo, ao vizinho, ao planeta; precisa conhecer o egoísmo e deixa-lo de lado, ter coragem e determinação para fazer a humanidade que está a sua volta melhor.
Lembro muito bem e com muita consideração, dos ensinamentos dos meus pais e de educadores, principalmente no que se refere a tudo isso, e acho que a boa orientação, a boa educação, fazem o bom povo, a boa nação.
Eu estava
pensando em um montão de consultórios de terapia intensiva bem ao lado dos
gabinetes legislativos e executivos, pra acabar de vez com essa arritmia... mas
não iria dar certo, os conselheiros seriam corrompidos.
Vamos deixar
uma nova geração de políticos honestos, bem educados, abraçar a nossa causa. É
possível. Teria muito latino americano se queixando por aí... com inveja...