Cesar Techio
Economista – Advogado
Os que possuem
menos de 21 e mais de 12 anos; os que professam a crença em Deus e reverenciam
Seu Santo Nome; os que afirmam lealdade à pátria; os que aderem à prática de
moral pessoal e buscam cultivar a cortesia, o companheirismo, o amor filial, a
reverência pelo sagrado; os que buscam a fidelidade aos compromissos, aos
irmãos, amigos e a Deus; os que buscam a pureza de pensamento, palavras e ações
e cultivam amor e respeito à pátria, ao povo e as suas origens; os que buscam
ser bons cidadãos, honestos e respeitadores das leis. Com estes buscadores
e com todos os jovens que se propõem promover a justiça, a caridade e a
trabalhar pela paz, será possível criar um novo tipo de pessoa e de sociedade,
na qual cada um aceita a responsabilidade de promover práticas de comportamento
pessoal e coletivo sob as luzes de um genuíno senso da dignidade da pessoa
humana.
Esta
nova juventude tem rosto, voz, consciência e passou a aparecer em vários
eventos pelo Brasil, em especial em campanhas intituladas “Faça um Sorriso”,
com o slogan “A alegria de dar deve ser maior do que a de receber.”
Com efeito, não pode haver verdadeira conversão aos princípios que movem as
propostas de vida assumidas por esta juventude, se não houver obras de justiça
e de caridade. Como preparação para um compromisso de vida, a prática da
caridade, como a de distribuir alimentos aos necessitados, é a oportunidade de
contato real com o mundo da injustiça, no qual alguns vivem refestelados na
opulência, enquanto a maioria passa fome e necessidade. De forma que a análise
da sociedade dentro dos fundamentos da formação DeMolay e sob a perspectiva
leiga de quem observa e se emociona com estas ações de caridade, é também a da
oportunidade de uma nova mentalidade na qual se busca contato direto com
dimensões estruturais da injustiça.
Ao coletar e distribuir
alimentos aos carentes, cada jovem vai adquirindo consciência dos graves
problemas sociais e, se envolve com eles na busca de soluções. Mas, o que mais
me toca, em vê-los saírem da zona de conforto, é o grau de influência
que podem ter sobre outros jovens; é a linha de ação com efeitos pedagógicos
sobre seus semelhantes e sobre as estruturas sociais; é o testemunho concreto
do compromisso com princípios que promovem a justiça. Mas também é o
contratestemunho aos valores da sociedade de consumo, da arrogância, do egoísmo
e da insanidade que move esses tempos.
Pensamento
da semana:
“Eu gosto do impossível porque lá a concorrência é menor.” ―Walt Disney