Até
que “al fin” me acordei...!?
Posso
ou não posso escrever assim? Não falo das aspas, mas da pontuação final. Estou
me expressando, não é mesmo? O “acordei” (lá vem aspas de novo, não acho muito
bom, é muito chamativo na cabeça do gado geral, identificável, até), pode ter
uma terminação fonética indefinida, logo em seguida som de exclamação e, a
final, aquela maneira meio descompassada de expressar ignorância ou cinismo,
dentre outras facetas do ser. Faz o teste e me diz...
Mas tudo está na mente do freguês, depende do
ponto de vista, da relatividade. A meu ver, por exemplo, o bem e o mal ocupam o
grosso da massa cerebral, se assim me permitem. Dependendo da essência, digamos
espiritual, de cada um de nós, as partes mais singulares, mais aprimoradas,
mais regadas quimicamente, modelam o caráter do indivíduo. Se a parte boa
captar mais elementos vitais, melhor para ela. Agora, se o contrário acontece,
estamos fritos em pouca banha! É só porcaria que te aparece em noite de
sexta-feira treze! (Acho que esse tal treze é do mal mesmo, vocês não acham?).
Vira uma bagunça. Os pensamentos criados na calda do mal fazem cada uma... É
todo um setor de logística buscando brechas para minar os alicerces da oposição
(aquela do bem, lembra?), para tentar manter o controle. Se vier umas crias
meio burras, exércitos trapalhões, fica bem melhor no escore para o bem. Veja
bem a ordem descendente: o pai ensina o filho, o antecessor modela o
sucessor... e por aí vai. Pois bem, que química cerebral tem um molusco para
ensinar uma anta? É mais ou menos isso e não há mal que sempre dure. O gráfico
do IBGE está com a setinha a mil por hora em direção ao pântano, ou não é bem
assim?
Pois então... ó raios, maledetos!!! Pimenta
malagueta (de Málaga), “nozóio” dos outros é refresco. Como é que vamos
alimentar e fomentar o bem para que produza pensamentos mais espertos? Acho que
a química tem muito a ver com isso. Mais lenha no caldeirão do bem e tudo bem.
Equilíbrio rapaz! Você pode transcender, sair de órbita (no bom sentido), e
buscar uma explicação divina, fica à vontade, mas depois me conta o que você
descobriu. Você acredita no ET de Varginha? Seria bom falar com ele, trocar
ideias e saber sob que perspectiva nos vê. Até parece que o cara nos veria de
cima (putz, mais um), dizendo: “vocês precisam acreditar em mim porque a coisa
está feia para o seu lado. Estão ferrando com o planeta e não estão nem aí para
a Hora do Brasil. Está um caos. Vou ter que eliminar uns dois terços de vocês,
ainda não sei de que forma, mas vai ter choro e ranger de dentes. É claro que
vou ter que separar os melhores, já escolhi. Vai ser uma poda, entendem? Nada
pessoal, é que eu criei tudo isso, lhes dei livre arbítrio para lidar com o bem
e o mal e vocês estão só na malvadeza, seus safados. Esse bem sempre precisando
da minha ajuda, já estou farto”!
Sai dessa. O ET nunca poderia ser o
manda-chuva, talvez o Guarda Belo, mas pode, também, trazer uma mensagem de paz
e amor, bicho. Só estou repetindo as colocações da ufologia, como diria o
jornalista Tasca de Chapecó voltando da nave que o abduziu.
O
mal fede, é repugnante, envolvente, maroto, ladino. Eu que não gosto do cheiro
de enxofre e nem de esgoto, das alcovas e dos sovacos dos tinhosos, capetas,
chifrudos, corro léguas dessa meleca. Esses caras metidos com o mal não são repugnantes?
Uns fedorentos! Aquela parte das suas mentes vai ficando mais manchada. É o
câncer tomando conta, a podridão. Onde está o corretivo? É muito direito. Vi
ontem um advogado se intitulando especialista em Direito Digital, não sabia que
existia, estou por fora, mas fora isso, tem preso ganhando salário e aposentado
ganhando merreca, e está tudo bem... tudo bem uma ova! Tudo mal!!!
Qual
a química, meu Deus? Essa tal Tabela Periódica é uma encrenca. O que combina
com o quê? Estamos precisando de um ajutório. Manda logo as sete pragas ou o
dilúvio. Não está dando mais para segurar.
Renato Maurício Basso