quarta-feira, 21 de outubro de 2015

PRÉ-CANDIDATOS A PREFEITO: FALA SÉRIO?




Cesar Techio - Economista – Advogado
                                                                    cesartechio@gmail.com
  
                  Não parecem consistentes as manobras e ensaios pré-eleitorais a que se permitem supostos pré-candidatos a prefeito, buscando firmar posições através de discursos essencialmente inúteis, construídos dentro de uma constelação de interesses sem fundamentos republicanos. Ora, o que interessa realmente a população é que se trate de forma objetiva, inteligente e honesta dos problemas sociais e econômicos. Por trás da fachada política do fastioso blá blá blá, encenado como um relógio inconsequente a cada quatro anos, seria de esperar a apresentação de ideias que reconhecessem o que de bom já foi feito e garantias para a manutenção dos projetos em andamento, sem risco de que as grandes obras em favor do povo sofram interrupção de continuidade devido a arrogância e idiotice de algum prefeito eleito sem compromisso de Estado. No caso específico de Concórdia, o discurso de quem pensa o futuro deve ser cauteloso, ou no mínimo respeitoso, uma vez que o nível de exigência criado pela alta qualidade de gestão das administrações dos prefeitos Neodi Saretta e João Girardi, sempre experimentaram um alto grau de satisfação popular. Novos projetos são bem vindos, todavia respeitar o plano de desenvolvimento construído pelas lideranças representativas da comunidade (atualmente em andamento), vinculados ao plano “Concórdia 2030” é fundamental para quem quer ser levado a sério.  Leviandade é propor a destruição de um trabalho que, para quem quiser ver, mostrou um alto nível de excelência administrativa, inclusive servindo como referência para a maioria dos municípios brasileiros.
              Ao apresentarem “projetos”, os pré-candidatos a prefeito, assim como seus partidos políticos, possuem obrigação inderrogável de transcender as convenções demagógicas de querer impor-se criticando injustificada e levianamente o que vem sendo feito com o rigor da responsabilidade, da competência e do amor pelo nosso povo. O nível de exigência, acima referido, exige a verdade objetiva, distanciada de ilusões, mitos, enganos, promessas que não podem ser cumpridas. Todo o discurso de quem pretende substituir João Girardi, deve obrigatoriamente considerar como pano de fundo o orçamento público, sob as luzes da legislação pertinente, como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); a Lei Orçamentária Anual (LOA) - que estima as receitas e autoriza as despesas do governo, de acordo com a previsão de arrecadação; a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei 8.429 que trata dos casos de improbidade Administrativa. Relativamente às estratégias, de eventuais projetos de desenvolvimento, é preciso apresentar dados concretos, justificativas, metodologia, fontes orçamentárias e objetivos; enfim é preciso mostrar um diagnóstico sério daquilo que se aponta como problema e o consequente prognóstico, ou seja, como resolver. Tudo sob o manto das leis acima apontadas.  Quem pretende ser o próximo prefeito, portanto, que tenha essa perspectiva nos seus discursos e propostas (fazendo o favor). É o mínimo que se espera de quem se acha capaz de substituir João Girardi e superar a excelência de sua gestão. 
Pensamento da semana: “Louvor com dor”, frase do Pastor Josivan Marques dos Santos, da Igreja Batista, no último sábado, por ocasião da partida para o céu, de um menino de 03 anos chamado Matheus.